A AFETIVIDADE E A AUTO ESTIMA.



Estamos vivendo em um mundo que a cada dia mais clama por afetividade. Nssas escolas, muitas vezes tão frias não estão sendo capazes de fazer com que o aluno seja afetivo, além de racional. Podemos dizer que infelizmente a maioria de nossos professores encontra-se insatisfeito principalmente com sua vida profissional. Isso gera muita ansiedade e descontentamento. Por conseguinte os alunos que são atendidos por eles sentem toda esta carga que lhes é depositada através de gestos e palavras cotidianamente.
Sugere-se que desde gestores apresentem a sua equipe de professores momentos de reflexão sobre a prática, e sobre sentimentos, auto-estima e principalmente afetividade em sala de aula. Alunos que são bem tratados, calmamente ensinados tendem a ser mais tranqüilos e equilibrados. Mas há de se convir que mesmo os professores, hoje tão estressados, necessitam de apoio emocional para poderem transmitir seu conhecimento aos seus educandos desta maneira.
A violência cerca as escolas e deixa cada vez mais as relações tensas e superficiais. Sentimos falta daquele abraço sincero, aquele olhar carinhoso, pois hoje em dia as pessoas possuem atitudes distantes com medo de serem enganadas.
Com certeza nossos alunos sentem este mundo adulto tão intranqüilo e refletem em sala este comportamento. Pena que estão crescendo assim, rodeados de desconfianças e incertezas. Há de se retomar o afeto, há de se viver com mais humanidade, pois não poderemos continuar neste caminho. È importante que as pessoas gostem de si mesmas, mas também é importante que gostem do outro, seu semelhante que também carrega inúmeros sentimentos.
Educar hoje perpassa buscar conhecimento científico. Hoje é necessário fazer com que o aluno se conheça, se respeite e respeite seu semelhante. É necessário que ensinemos as crianças a usar o sentimento do bem, a olhar seu amigo com carinho. Precisamos dizer a eles que é possível tocar as pessoas sem malícia ou agressão. Somos seres humanos dotados de muito sentimento. Precisamos deste contato de carinho. Os professores podem ajudar nesta caminhada, mas também precisam ser acarinhados, pois não se consegue dar o que não se tem.


Referência
Acessado: http://www.eca.usp.br/prof/moran/educacao.htm
Disponível em 08/06/08